Começam em julho as novas regras
para retirada das lâmpadas incandescentes do mercado, que atualmente são responsáveis
pela iluminação de cerca da metade das residências brasileiras frente a um
parque de iluminação instalado no país da ordem de 550 milhões de lâmpadas
anuais. O fato prova que o Brasil ainda tem muito a avançar em eficiência
energética no quesito iluminação. Esta é a opinião do diretor da Divisão de LED
das Lâmpadas Golden, Ricardo Cricci. O produto, que consome 10% da energia para
gerar luz, desperdiçando os 90% restante para geração de calor, não atende mais
as demandas por eficiência e durabilidade, tanto que muitos países já o baniram
do mercado.
No Brasil, faz 11 anos que a
falta de chuvas provocou um racionamento de energia nacional e contribuiu para
desencadear uma mudança de comportamento do brasileiro frente ao consumo de
eletroeletrônicos. A preocupação com a escassez de energia e a busca de
soluções que contemplem boa iluminação conjugada a equipamentos mais eficientes
e formas inteligentes de utilização atinge a todos, independente de classe
social.
Ao mesmo tempo em que o aumento
do poder de compra do brasileiro permite o acesso a produtos antes
inacessíveis, no quesito lâmpada sua atitude vem mudando desde o apagão de
2001. Decorridos 11 anos da entrada das lâmpadas fluorescentes compactas (LFC)
no País, elas atualmente representam cerca de 200 milhões de unidades vendidas
segundo estimativa da Golden. Este mercado, que cresce cerca de 20% ao ano,
apresenta na avaliação de Cricci “um índice muito pequeno quando comparado ao
tamanho do mercado, visto que a lâmpada incandescente ainda deve ser
responsável por aproximadamente 50% da iluminação residencial no Brasil”. Com a
legislação que prevê a retirada gradual destas lâmpadas (superior a 40 Watts) a
partir de 30 de junho de 2012, este se apresenta como um mercado promissor para
as empresas de iluminação. Segundo técnicos do Ministério das Minas e Energia,
só a substituição de lâmpadas por modelos mais econômicos geraria ao país uma
economia de 10 milhões MWH/ano até 2030.
Desde a invenção da incandescente
em 1879, as lâmpadas fluorescentes compactas representam um marco na história
da iluminação e vem contribuindo para mudar o comportamento do consumidor.
Segundo Cricci, o preço elevado e a vasta oferta de produtos sem certificação
técnica que assolaram o mercado nos primeiros anos contribuíram para acentuar a
resistência do consumidor frente à nova tecnologia. “A ausência de uma
legislação específica fez com que o mercado fosse invadido por produtos de
péssima qualidade, surgindo um preconceito contra a lâmpada compacta em função
da concorrência com aquelas sem qualidade lumínica, vida curta e ausência de
garantia”, explica Cricci.
Com a implementação da Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia (ENCE), bem como do selo do Procel e do
Inmetro para assegurar a qualidade e a eficiência energética do produto, a
lâmpada fluorescente compacta foi conquistando credibilidade. Hoje suas
qualidades técnicas, como durabilidade até oito vezes maior e economia de até
80%, estão amplamente disseminadas e mais acessíveis em termos de preço e
aplicabilidade. Este mesmo caminho deve ser percorrido pelo Ligh Emiting Diodes
– LED.
A tendência de consumo aponta
favoravelmente para as fontes eficientes, com baixo índice de metais pesados,
de longa duração e de IRC (Índice de Reprodução de Cor) elevado. Neste aspecto,
o LED destaca-se a melhor alternativa em termos de Lumens por Watt disponível
no mercado. Com vida útil que pode chegar a 25 mil horas e baixo consumo de
energia, ele é a grande coqueluche do momento.
Segundo Cricci, daqui quatro anos
os investimentos na tecnologia LED devem representar 50% do consumo total de
lâmpada no país. Ele afirma que “esta tendência tem motivado a diversificação
da oferta de produtos ligados ao mercado sustentável, forçando uma verdadeira
revolução no portfólio de fabricantes de lâmpadas”.
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