quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dezoito empresas de energia querem prorrogar concessão




Balanço foi divulgado pela Aneel; regra hoje em vigor exige que investidor manifeste interesse na prorrogação três anos antes de o contrato expirar.




O eletricista Tarcisio Sergio Alves da T.S.A Instalações Elétricas que atende pelo Tel. (11) 4186-6166 em toda grande São Paulo diz que  longo do ano, geradoras devem entrar com pedidos de prorrogação para mais usinas. O prazo para protocolar os pedidos encerrava-se nesta terça-feira, uma vez que os contratos vencem em 7 de julho de 2015
Nove empresas de transmissão e nove geradoras solicitaram a prorrogação de concessões que estão por vencer em 2015, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com base nos pedidos recebidos até a última sexta-feira.
As empresas optaram por manifestar o interesse em seguir com a operação e os ativos que atualmente, por lei, não podem ter suas concessões renovadas (porque isso já foi feito uma vez). As companhias têm em vista a perspectiva de que o governo permita nova prorrogação e agem em respeito à regra, hoje em vigor, que exige que o investidor manifeste interesse na prorrogação três anos antes de o contrato expirar.
Transmissão – Entre as empresas com ativos de transmissão, apresentaram pedido de prorrogação as controladas da Eletrobras Chesf, Eletrosul, Eletronorte e Furnas, além da Celg Geração e Transmissão; as estatais estaduais Copel Geração e Transmissão (GT); Cemig GT e a gaúcha CEEE GT; e a Cteep.
Mais de 70% da rede de transmissão ora em operação está com contratos de concessão que estão por vencer. Todas as empresas nessa situação entraram com solicitação para renovar as concessões.  As empresas, no entanto, fizeram a ressalva de que o pedido de prorrogação possa ser revisto em função dos critérios que serão definidos. No caso da transmissão, a tendência é que haja efetivamente uma prorrogação, e que a base de remuneração seja "desblindada".
Geração – No caso de concessões de geração, solicitaram a prorrogação Copel (com as hidrelétricas Chopim, Mourão I e Governador Parigot de Souza); Celg (hidrelétrica Rochedo); Cesp (hidrelétricas Ilha Solteira e Jupiá); CEEE-GT (hidrelétricas Jacuí, Passo Real, Canastra, Bugres, Ernestina, Capigui, Guarita, Herval, Santa Rosa, Passo do Inferno, Forquilha, Ijuizinho e Toca); Celesc Geração (hidrelétricas Garcia e Ivo Silveira); Zona da Mata Geração (hidrelétricas Ervália e Coronel Domiciano); Eletronorte (hidrelétrica Coaracy Nunes); Furnas (hidrelétricas Furnas, Luiz Carlos Barreto de Carvalho e Funil, além da termelétrica Santa Cruz) e Santa Cruz Geração de Energia (hidrelétrica Paranapanema e Rio Novo). No total, essas usinas ultrapassam 9 mil megawatts (MW) de capacidade instalada.
A perspectiva é que, ao longo do ano, as geradoras entrem com o pedido de prorrogação de outras usinas, de acordo com o prazo para o vencimento dos contratos. Diferentemente dessas primeiras concessões de transmissão, no caso das usinas cada ativo tem o seu contrato com uma data diferente.
Distribuição – A Aneel não divulgou, até o momento, as solicitações relativas à distribuição. Assim como na geração, também há diferentes dadas de contrato, das 63 distribuidoras brasileiras, 37 possuem contratos de concessão por vencer em 2015, e todas devem protocolar pedido para prorrogação. Tais empresas respondem por um terço da energia distribuída no país.
Assim como no caso das transmissoras, as distribuidoras devem fazer a ressalva de que o pedido possa ser revisto, dependendo das regras a serem definidas para o processo. Entre as distribuidoras com contratos por vencer estão Copel, Celesc, CEEE, Celg, as distribuidoras da Eletrobras (Amazonas Energia, Cepisa, Ceal, Ceron, Cer, Eletroacre), pequenas distribuidoras da CPFL e do Grupo Rede.
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